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6 dicas para se preparar para a prova de matemática do Enem

6 dicas para se preparar para a prova de matemática do Enem

A prova de matemática do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é composta por 45 questões de múltipla escolha que avaliam a capacidade do estudante de aplicar conhecimentos matemáticos em situações do cotidiano. Em vez de focar somente em fórmulas e cálculos, o exame busca testar o raciocínio lógico, a interpretação de gráficos, tabelas e problemas práticos.

Neste ano, as provas serão realizadas nos dias 9 e 16 de novembro, em todos os estados e no Distrito Federal, exceto nas cidades de Belém, Ananindeua e Marituba, no estado do Pará, devido à realização da COP 30 (30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas). Nestes municípios, o exame será aplicado nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro.

Abaixo, o professor de matemática Felipe Guisoli, à frente da escola online Universo Narrado, lista algumas dicas para garantir um bom desempenho na prova de matemática do Enem. Confira!

1. Estude com profundidade

Na hora de estudar matemática para o Enem, muitos alunos se perdem tentando decorar fórmulas e atalhos. Mas, segundo Felipe Guisoli, o aprendizado real exige base, lógica e compreensão dos conceitos. “A preparação ideal combina repertório e estratégia. Primeiro, o aluno precisa construir uma base sólida: saber o que é uma função, como uma razão funciona, por que a média ponderada existe. Isso não se aprende pulando etapas”, explica.

Dessa maneira, é importante entender sobre os assuntos cobrados na prova. “Porque quem entende, não esquece. Quem entende, improvisa, adapta, transfere o raciocínio para outros problemas”, afirma o professor, que acrescenta: “Então minha recomendação é: estude com profundidade. Não trate a matemática como um conjunto de receitas. Veja nela uma linguagem poderosa, capaz de descrever o mundo com clareza e beleza. Estudar para o Enem pode — e deve — ser também estudar para se tornar mais inteligente”.

2. Treine com provas anteriores

Após compreender os conteúdos, a segunda etapa, segundo Felipe Guisoli, é treinar usando as provas anteriores. “Resolver questões do próprio Enem é fundamental, porque o candidato começa a perceber padrões, estilos de pergunta, formas recorrentes de cobrar certos conteúdos”, pontua.

Para explorar mais o tema, o candidato também pode praticar com exames de outros vestibulares. “Resolver questões que estão um nível acima — como de provas de São Paulo como as da Unesp (Universidade Estadual Paulista) ou Fuvest — também é uma ótima opção para quem quer cursos concorridos como medicina, uma vez que quem se prepara em um nível mais difícil ganha uma certa margem de folga no dia oficial da prova”, ressalta o professor.

Além das habilidades técnicas, o estudante precisa treinar o olhar para o que é relevante Imagem: Marharyta Hanhalo | Shutterstock

3. Pratique a leitura atenta e o pensamento lógico

Para Felipe Guisoli, a matemática segue sendo cobrada de forma contextualizada na prova. “O Enem tenta — e nisso eu até o elogio — conectar a matemática ao mundo real. Às vezes acerta, às vezes força um pouco a barra. Mas o espírito é interessante: não é uma matemática enclausurada, mas uma que atravessa o cotidiano, que se mistura com economia, com física, com geografia, com o mundo”, diz o docente.

De acordo com ele, a prova não exige apenas a memorização de fórmulas, propõe desafios. “O Enem não pergunta ‘qual é a fórmula da área do trapézio?’. Ele vai falar de uma plantação, de uma obra, de uma situação real, e aí vai exigir que o aluno entenda o contexto e traduza isso em matemática”, observa.

Nesse tipo de abordagem, o aluno precisa desenvolver além de habilidades técnicas, como explica o professor: “Isso exige mais do que saber fazer conta — exige leitura atenta e pensamento lógico. Uma boa preparação, portanto, passa por treinar o olhar: saber o que é relevante, o que é dado, o que está sendo pedido. Muita gente erra porque pula direto para os números. Mas o segredo, muitas vezes, está nas palavras”.

4. Mantenha a clareza no raciocínio

Na opinião de Felipe Guisoli, a habilidade mais valorizada durante o exame é a de raciocinar com clareza. “O Enem gosta de quem interpreta gráficos, identifica padrões, toma decisões com base em dados. Mais do que decorar fórmulas, o aluno precisa saber pensar matematicamente. Isso inclui estimar, comparar grandezas, fazer inferências com base em dados e, principalmente, decidir qual caminho faz mais sentido antes mesmo de pôr a mão no lápis para fazer contas”, explica.

Nesse sentido, ele destaca que é preciso desenvolver autonomia no raciocínio. “Por isso, recomendo que o estudante vá além da técnica e não fique preso a decorar o passo a passo de cada tipo de questão”.

5. Se atente aos conteúdos que mais caem na prova

Há assuntos que costumam aparecer com regularidade no Enem. “Quando a gente olha para as provas do Enem dos últimos anos, alguns temas aparecem com frequência: porcentagem, regra de três, análise de gráficos, estatística, geometria espacial e funções”, explica o professor.

6. Saiba por onde começar a estudar

Segundo o professor, saber apenas os temas mais cobrados na prova não basta. “O que realmente faz diferença é saber por onde começar. Minha sugestão é: comece pelos temas que são simples, mas que exigem raciocínio — como proporções, funções e porcentagem. Porque com esses assuntos você consegue resolver uma boa parte da prova. E mais importante: eles te obrigam a pensar, a interpretar. E isso é o que o Enem mais cobra”, conclui Felipe Guisoli.

Por Leonardo Lino 

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